quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Grand Bazaar: Do caos às compras.


O Grand Bazaar (Kapalı Çarşı) é um dos maiores e mais antigos mercados cobertos do mundo. São 30.700 m² de vielas #windingcrowdedalleys meio labirintas assim com aproximadamente 4.000 lojas. E para criar uma imagem no céLebro, um campo de futebol tem 4.136m². Apesar de ser gigantesco, caótico e crowdeado, merece uma visita. Já tive lá mais que uma vez, e cheguei por diferentes entradas #sótem22 então vim contar. Conta!

Pra quem vem: Não adianta querer ver tudo porque é impossível, não tem tempo e você vai ficar cansado à toa. Mas é bom gastar um tempo lá para pra ver como aquele caos gira, como os turcos - tão famosos pelo comércio – negociam e pra comprar, claro.

Tem milhares de lojas que vendem vários tipos de produtos, incluindo jóias (muito ouro e prata – aquela de Bali), couro, cerâmicas, tecidos feitos a mão, pashminas, tapetes ou kilims, temperos pra comida, chás. Tem mais coisa que não coube na frase anterior: lanternas (?) turcas, castanhas e frutas secas, Turkish delights, camisas e bolsas de marca #ahammarca, sabonetes de lavanda e oliva #iloveit. E muuuuuuuuuuito mais! #vemdáumcheck Tudo quanto é tipo de souvenir que você pode imaginar. Não é caro se negociado. Dá pra comprar várias lembrancinhas sem ter que pagar 5 euros por um imã de geladeira. ;D E falando nisso, é melhor negociar em liras turcas, eu acho.

Algumas fotos pra trazer pertinho.










Como vocês já devem ter ouvido falar, tem que pechinchar mesmo antes de comprar. Não precisa se sentir intimidado a comprar nada. Os vendedores vão sempre te passar um preço que é muito maior do que o preço que eles esperam te vender. Então, é só entrar na brincadeira, sugerindo um preço menor do que você quer pagar! E eu ensinando a negociar! Hahah vocês sabem como é né? Eu sempre (fui lá 3 vezes só) sugiro metade do preço que o cara me passou, de cara. E ainda exagero nas frases, tipo INDIGNADA com o preço ou viro as costas e saio andando até o vendedor gritar outro preço. AUEFHluıHAEFhluı AEFhaFLUE É divertido!

Então antes de entrar no jogo da pechincha, é bom dar um rolé pra ver qual a média de preço que as outras lojas estão cobrando pelo mesmo produto. Mas tenta anotar na mente em que lojas ficaram os produtos que você mais gostou. #difícilmasdá

Sobre o conversê... Você vai andando e os vendedores te dão as boas vindas (em turco no meu caso). Se você não responde, eles falam Hello, Welcome, ou qualquer outra coisa pra puxar conversa. Geralmente eles perguntam de onde você é. Aí eles viram robôs poliglotas. AUEHFliUAEHFLIuaEF Rola umas frases em português ou na língua accordingly, é engraçado. É normal eles te oferecerem chá ou, no caso das lojas de doces, te oferecer alguns para provar. Para as mulheres... os homens são abusados e às vezes cansa, mas tem que levar na brincadeira. O conselho do The Guide Istanbul serve:

“Don’t respond to any cheesy chat up lines, however annoying they are, and ignore any harassment, which will probably be worse here in the bazaar than anywhere else in Istanbul as the business of selling to strangers naturally gives the hawkers an excuse to be more forward. Ignore it and, if really annoyed, try saying ayıp (“shame on you”).”

Informações adicionais, crowdeadas:
a) Prata e ouro se vendem pelo preço do quilo;
b) Infelizmente, hoje já tem muito badulaque que é kit pra turista, tem que fugir desses e buscar as coisas mais originais;
c) Dizem que lá tem aqueles personagens, batedores de carteira #watchout;
d) Eles vendem bolsas, relógios e camisas com falsificações de marca que são MUITO bem feitas. E você paga pela “perfeição da falsificação” apesar do preço ainda ficar longe do original. Coisa de imbecil, mas queria deixar registro porque eu conheci uma brasileira que vem pra cá com encomendas destes itens.
e) É fechado aos domingos, no dia da República (Oct. 29), durante o Ramadan e o Kurban Bayrami
f) Aprendi uma palavra nova para pechinchar em inglês, aqui.

Fazia tempo que você não escrevia! 
Aí... tem mais guardado... vou digerir depois trago.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como é que o Brasil te parece?

Ó. 

Vim falar um pouco sobre a visão do Brasil aqui fora. 
Pra tirar uma ideia, seguem algumas perguntas que eu faço aos gringos (qdo oportuno), e suas respostas:

1. Qual a capital do Brasil?
a) Rio de Janeiro /Janiero/
b) São Paulo /Sáô Paolo/

2. Qual a língua que se fala no Brasil?
a) Spanish.
b) ...
c) Is there any other option?

3. O que é que te lembra o Brasil?
a) futebol, samba, Rio de Janeiro, mulheres, festa
b) carnaval, futebol, alegria, Rio, novelas, praias
(aqui sempre entram os brasileiros famosos também, falei ali embaixo)

Sobre a amostra: Eu conversei com pessoas de formações diferentes, graduadas ou não. Faxineiros, executivos, estudantes, colegas do trabalho, pessoas aleatórias nas lojas e restaurantes que vou. Gente da Turquia, da Europa, do Japão e das Américas. É lógico que tiveram exceções no meio do caminho. Minoria. E elas não necessariamente correspondiam à turma dos mais letrados.

Então é assim: O Brasil é um país de pessoas felizes, com mulheres bonitas (de bundas grandes), que vive em festa, assim #nonstop o ano inteiro. Todo mundo joga futebol. =)

Descrição bonita né? Pra quem acha que eu estou exagerando, dá um check na imagem do Brasil lá em Vancouver, segundo a experiência da Lili, aqui neste link. (blog recomendadíssimo). Das pessoas que estão lendo este post que já foram pra fora, alguém teve uma experiência diferente?

E como eu poderia esquecer! Quer coisa melhor pra retratar o país do que aquele episódio dos Simpsons? Acho indignante... E com ctz teve dedo de brazuca na criação, porque eles foram além desses estereótipos que citei, trazendo “traços” do jeitinho brasileiro. Aaaaaaaaah malandragem, quan-ta vantagem! Pra quem não viu:
  




É triste sabia? Eu não acho que as pessoas tenham obrigação de saber qual a capital do Brasil (até porque eu não sabia que a capital da Turquia era Ankara até duas semanas antes de vir pra cá), mas este retrato que o mundo tem do Brasil é TENSO. Eu queria ter a tranqüilidade de pensar que os brasileiros que estão fora do Brasil estão fazendo alguma coisa pra desconstruir esta imagem. Eu tenho MUITO orgulho de falar do Braza e de vez em quando preciso estudar (!) pra trazer mais informações pros gringos. Nossa diversidade sempre encanta, mas enfim...

Outros fatos, pra fechar:

- Muita gente acha que os brasileiros, assim todos, têm pele escura. 
- Tem gente INDIGNADA tentando entender como é que eu vou passar o Carnaval longe do Brasil. Cansa explicar isto. 
- Ah... Já me perguntaram se tem macaco na rua. E eu tinha certeza que eu não ia ouvir isso. Como é que se explica a invasão dos macaquinhos no pátio do Tibão, em Maringá? UHFAEuliAHEFAEYFgyukaeF #dexaquieto
- Os brasileiros mais citados: a) do futebol: Alex de Souza, Roberto Carlos, Neymar, Ronaldo, Tafarel, não sei mais quem, mas tem mais; b) das modelos: Adriana Lima (disparada), depois a Gisele.
- Das letras: Paulo Coelho. (ahporfavor! me desculpa quem gosta)
- Dos filmes: Cidade de Deus e Rio (a animação).

Vou pra lá. Smack!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Do Happy New Year


Disposta a dizer pra vocês “Feliz 2012!” fiz um vídeo de findiano’ ontem. Quem não quiser ler sobre o museu que estive pula lá embaixo no post.

Eu misturo tudo mesmo: Intenções de Ano Novo com informações históricas e culturais. É assim que eu estou funcionando e o que eu mais quero este ano é APRENDER. Aprender mais sobre mim mesma, sobre as pessoas que me fazem bem, sobre a Turquia, sobre o Brasil, sobre cultura em geral, economia, música, inglês e turco, história, culinária, diferenças. E sugiro que vocês façam o mesmo. É bom demais sentir o cérebro ardendo em sinapses e o nosso interior se inquietando com novas descobertas.

Obra do artista turco Nazım Hikmet Richard Dikbaş
  12ª Bienal de Istambul

No último dia do ano eu fui a outro museu, o Sakip Sabancı. Museu de novo?! Tenho vários pra ver ainda, e a maioria dos turcos que tenho contato não sabem que eles existem. hahahhuaha Que pena, é tudo meu. =) Sobre este: a casa que hoje é o museu foi construída em 1927 por um arquiteto italiano e foi usada como casa de verão por muitos anos por vários membros da família Hidiv (do Egito não sei qualé que trouxe eles cá). Em 1950 ela foi comprada pelo industrial Haci Ömer Sabancı. #táaíonome 

Quando o sr Sabancı #mórreu, em 1966, a mansão virou morada para o mais velho da família, Sakip Sabanci e em 1998, juntamente com a coleção de caligrafias e pinturas dos camaradas e o mobiliário, a mansão foi alocada para Sabancı Universidade para ser transformada em um museu. E aí eles capricharam nos jardins, dá um check no vídeo... A vista pro Bósforo é ! (sempalavras) e tem milhões de árvores.

Hoje o museu tem uma coleção bem robusta de artistas turcos entitulada “Turkish Painting: From the Ottoman Reformation to the Republic”. Eu gostei foi de ver os impressionistas turcos. Se eu me empolgar eu volto com fotos pra falar um pouco das obras e da história da arte deles porque é interessante.

Além desta coleção, eu vi a exposição temporária da artista/ fotógrafa francesa Sophie Calle que trabalhou em “For the last and first time” que era dividida em duas partes. Na primeira, a artista reproduziu em fotos as últimas imagens vistas por 13 pessoas cegas (esta parte é triste pq tem a história dos personagens). A segunda parte “Voir la mer” era bem gostosa. O registro, agora em vídeos, era de pessoas que viram pela primeira vez o mar. Ah o mar! Tenho fotos e vídeos, mas não cabe aqui e tb não deve interessar a todos... quem quiser #pedeaí.

O lugar é bom demais, vai pra Lista dos 10 mais. Que está se tornando dos 20 mais. FGAekyugAEKFUyg 


Sabe que mais? ganhei presentes de Natal! Legal né? Aham eles vieram no Ano Novo. hahah As pessoas do trabalho lembraram de mim e a Ekin me fez uma pulseira com uns fios de barbante. =) 

O vídeo então. Às vezes eu me arrependo desta iniciativa e digo o porquê. A gente é muito jagunçedo no abroad né? AGfkyugaEFKUygAKUEfAEf E nestes vídeos vcs captam a minha primeira impressão do lugar, aí eles vêm assim, cheios de bobagens na fala. Tá valendo?